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Bitributação: entenda esse fenômeno global

A bitributação é um dos desafios que empresam enfrentam ao lidar com transações comerciais e atividades econômicas em âmbito internacional. Esse termo, muitas vezes complexo e desconcertante, refere-se à situação em que uma mesma transação, atividade ou rendimento é submetido à tributação por mais de um país.

Entenda neste artigo esse fenômeno e como ele pode afetar suas operações globais. Acompanhe.

O que é bitributação?

Ela surge quando dois países reclamam o direito de tributar a mesma base tributável. Isso pode ocorrer devido a:

  • Residência fiscal dupla: quando um indivíduo ou empresa é considerado residente fiscal em mais de um país.
  • Estabelecimento permanente: empresas operando internacionalmente podem enfrentar bitributação quando são classificadas como estabelecimentos permanentes em mais de um país.
  • Rendimentos internacionais: rendimentos provenientes de múltiplas fontes internacionais podem ser tributados em mais de um país.

Porém, no Brasil, ela só é permitida em dois casos:

  • em caso iminente de guerra externa, permitindo que o governo federal institua impostos extraordinários;
  • em caso de bitributação internacional, quando dois países cobram os mesmos impostos sobre alguma renda, como lucros, dividendos, royalties e outros.

Como lidar com a bitributação?

Para mitigar a bitributação, muitos países celebram tratados fiscais bilaterais ou Acordos de Dupla Tributação (ADTs). Esses acordos estabelecem diretrizes claras sobre qual país tem o direito prioritário de tributar certos tipos de renda e também oferecem métodos para evitar a dupla tributação injusta.

Desafios

Em geral, as empresas têm maior probabilidade de enfrentar situações de bitributação em comparação com as pessoas físicas. O ISS e o ICMS são dois exemplos de tributos que podem ser cobrados duas vezes de um mesmo CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).

Para garantir que você não esteja pagando mais impostos do que o necessário e para evitar problemas legais, é crucial compreender as leis fiscais dos países relevantes e buscar orientação especializada. 

A bitributação é um desafio real para quem atua internacionalmente. No entanto, com o conhecimento adequado e o apoio de especialistas, é possível minimizar seus impactos negativos e maximizar a eficiência tributária em um cenário global complexo.

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