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Contador Protagonista: o segundo pilar da contabilidade consultiva

Vamos dar continuidade ao tema dos pilares da contabilidade consultiva, que já iniciamos em outro momento aqui em nosso blog. E agora está na hora de você conhecer o segundo pilar: Contador Protagonista. 

Esse conceito já ficou entendido nos outros textos. É possível notar que o contador saiu do lugar de funcionário contratado para alguém que é indispensável dentro da empresa, assumindo uma forte relação de confiança com o empresário.

E com toda essa importância o papel de protagonista lhe cabe muito bem. Mas o que é esse protagonismo? Nós acreditamos que o protagonismo trata-se de assumir responsabilidades. Não é sobre achar culpados, é sobre estufar o peito e encarar os próprios erros.

Isso tem muito a ver com a maturidade profissional. Se um contador ainda não a possui, é bem possível que ele ainda não esteja preparado para assumir o método da contabilidade consultiva. Afinal, para quê serve um consultor sem protagonismo? 

Se um contador não está assumindo a linha de frente da empresa, onde ele está? O que está fazendo que é mais importante do que ajudar na gestão do negócio? Vamos falar mais sobre isso abaixo. 

O contador e o seu real papel na contabilidade

Quando o contator resolve abrir um escritório de contabilidade ou mesmo quando as empresas passam a usá-lo como um facilitador de burocracias, o real papel deste profissional se perde um pouco.

É importante lembrar que defender a ciência contábil, evoluir a profissão e contribuir com a sociedade através do seu conhecimento. Ser um cientista da riqueza capaz de prover a prosperidade para as empresas e todos a ela vinculados é função do contador. 

Mas quando ele não assume esse local, quando está mais interessado ou vinculado à terceirização da burocracia, das obrigações acessórias, do departamento fiscal e pessoal e de contas a pagar/receber das empresas, temos um problema. 

Com essas atividades o profissional de contabilidade fica longe da função de guiar, orientar e auxiliar na tomada de decisões dentro de uma empresa. Não é que a parte burocrática não deva ser feita, mas é preciso saber que as habilidades do contador vão além disso.

E quando essas habilidades não são exploradas corretamente e o papel de consultor se perde, é inevitável que isso gere consequências. Elas são: 

Do lado do contador:

  • Sofre com desvalorização profissional, inadimplência e uma forte pressão por preços irrisórios de honorários, por seu trabalho não ser considerado essencial pelas empresas;

Do lado do empresário:

  • Deixou de ter um conselheiro de negócios para ser um despachante do governo e sofre problemas financeiros por ter uma gestão amadora e pouco responsável.

Com essas consequência, algo de muito ruim vem acontecendo com frequência: as empresas estão quebrando. O que nos leva ao próximo ponto!

Por que as empresas quebram? 

Bom, para não ficarmos somente apontando opiniões, vamos nos basear numa pesquisa realizada pelo Sebrae/SP em 2016 com 2000 pequenas empresas que encerraram suas atividades. Nessa pesquisa foi pedido o principal motivo da empresa ter fechado. O resultado fica evidente no gráfico abaixo: 

Gráfico Sebrae

Note uma desagradável semelhança nos 4 principais motivos de uma empresa falir: 3 deles são problemas diretamente ligados à contabilidade. 

  • Impostos/custos/despesas/juros;
  • Problemas financeiros/falta de linhas de crédito/capital de giro;
  • Gestão/problemas administrativos e contábeis.

E a existência desses problemas evidencia uma causa inquestionável: o contador não está ajudando o empresário com esses pontos porque está atolado demais nas burocracias

Como dissemos antes, alguém precisa cuidar da burocracia. Mas o nosso questionamento aqui é se o contador pode se dar ao luxo de fazer só isso! A resposta é clara: NÃO!

De 2 empresas que nascem no Brasil 1 morre antes de completar 5 anos. Uma morte prematura por falta de estrutura e orientação técnica na maioria das vezes. Porque falta um guia, alguém com papel consultivo e que ajude de fato a apontar uma direção para que o negócio se mantenha bem. 

Contador protagonista

É preciso que a dor da morte dessas empresas doa também no contador. Que ele se sinta responsável por esse triste fato e trabalhe para minimizar tais dados. É necessário que o contador seja um PROTAGONISTA! Como você sabe, a contabilidade é uma ciência que trabalha com dados e apontamentos de direções baseadas em informações concretas. 

Com um trabalho sério de contabilidade consultiva, é muito mais difícil sua empresa morrer!

E então, o que você quer na sua empresa, uma contabilidade comum, que resolve apenas sua burocracia. Ou profissionais competentes que podem lhe auxiliar na hora de alavancar os negócios? Dependendo da sua resposta, o Grupo Accord pode lhe ajudar. 

Entre em contato conosco e saiba mais.

Até a próxima.